A roupa de baixo não é algo atual, como calcinhas, sutiãs, cuecas, meias, espartilho, etc. Por exemplo, há registro da criação da lingerie na Grécia Antiga e na Idade Média, pois as pessoas se preocupavam com a roupa íntima.
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Ao longo do tempo, houve mudanças de modelos e de estruturas dessas peças, como estilo bíquini fio dental, meia ¾, cueca box. E, claro, isso foi adaptado segundo o gosto do consumidor e da exigência social atualmente.
Roupas íntimas femininas
Conheça alguns tipos de calcinhas segundo a empresa Specialità Lingerie, que atua nesse ramo:
1. Tanga
Uma das queridinhas das brasileiras, a tanga possui laterais mais finas. A parte de trás, um pouco menor, permite liberdade nos movimentos e um caimento perfeito. Pode ser usada por todas.
2. Biquíni
Esse tipo de calcinha é um outro campeão de vendas. A cintura é baixa, mas as laterais são um pouco maiores, e a parte de trás mais comportada, o que proporciona muito conforto.
3. Fio dental
Pequena na frente, laterais finas e cavadas na parte de trás. Pode ser com fio duplo ou apenas uma tirinha. Há vários modelos confortáveis e sexy, especialmente as de fio duplo. Perfeita para não marcas as roupas e para momentos especiais!
4. Cós alto
A calcinha perfeita para quem quer disfarçar imperfeições. A cintura mais alta cobre parte da barriga e a parte de trás cobre o bumbum. Os modelos de alta compressão são ainda mais eficientes. Ideal para quem tem mais volume na parte abdominal e quer modelar o corpo.
5. String
Parecida com a tanga, esse tipo de calcinha possui tiras fininhas nas laterais, normalmente reguláveis. Ideal para quem é mais magra ou quer dar mais atenção à região dos quadris. Conhecer os diferentes tipos de lingerie nos ajuda a acertar nas escolhas e compor um visual mais apropriado para cada tipo de roupa.
Saúde e roupas íntimas
Além disso, você sabia, por exemplo, que existem certos tecidos que são mais saudáveis para você ou que existe uma data de validade para roupas íntimas? Essas regras tácitas de roupas íntimas podem afetar sua saúde vaginal - e, dependendo do estilo, podem até afetar seu humor!
Para evitar problemas, a Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, da Clínica Fada e membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) sobre os cuidados com as roupas íntimas para evitar problemas:
No geral, escolha tecidos naturais - especificamente algodão
Você já deve ter ouvido isso antes, mas com todos os estilos fofos em uma variedade de tecidos, vale a pena dizer novamente: o algodão é o melhor tecido para roupas íntimas. A vulva é uma área muito sensível e delicada, semelhante aos lábios do seu rosto.
Por isso, você deve tratá-la com cuidado. E o tecido mais simples e suave para tocar sua pele? É o algodão. Também é respirável e absorvente, o que pode ajudar a prevenir infecções fúngicas.
2. Procure trocar de roupa íntima todos os dias ou duas vezes ao dia!
Se você começar a se sentir desconfortável por causa do acúmulo de corrimento vaginal, poderá alterar a roupa íntima mais de uma vez ao dia. Mas a roupa de baixo forrada de algodão resolverá esse problema, e não há problema em mudar mais de uma vez por dia se for feita com esse tipo de tecido.
3. À noite, use ou não use, conforme achar melhor
Há muito debate sobre se ir ou não de calcinha para a cama é melhor para você. Para quem tem uma vagina saudável, qualquer uma das opções é boa. Para quem lida com infecções fúngicas regulares, ir para a cama sem calcinha pode fazer toda a diferença.
Ficar sem uma barreira de tecido permite que a área respire da noite para o dia e evita que a umidade se acumule ou crie um ambiente para a formação de bactérias. Em resumo? Não faz mal ficar sem calcinha durante a noite.
4. Calcinha bem ajustada e que absorve a umidade é melhor para malhar
Mais uma vez, optar por ficar sem calcinha ou não durante o treino é uma preferência pessoal. Se você estiver vestindo shorts com roupas íntimas que absorvem umidade, poderá renunciar à roupa íntima.
Vestir algo entre você e o tecido pode ser mais confortável e uma maneira ainda mais saudável de absorver o suor. Normalmente, esse seria um poliéster de alta tecnologia, leve e liso. O mais importante é garantir que ele se encaixe bem e não cause irritações.
5. Lave sua roupa íntima com sabão hipoalergênico
Todos os tipos de roupas íntimas devem ser manuseados com mais cuidado do que o resto do seu guarda-roupa, e não apenas suas tiras finas e rendadas. É principalmente porque elas entram em contato com sua área de pele mais sensível por longos períodos de tempo.
Por isso, ao lavar, você deve usar sabão suave e hipoalergênico, porque qualquer resquício de sabão ou produto químico em contato com a vulva pode levar a irritações, coceira e reações alérgicas.
Após a lavagem, seque em ambiente que de preferência bata sol ou seja ventilado (nada de deixar no banheiro). Se o seu companheiro ou algum familiar está doente, não misture sua roupa de baixo na mesma carga.
Não misture roupas íntimas contaminadas com roupas íntimas limpas ou com calças. Lave a roupa íntima separadamente das roupas que foram contaminadas com outros fluidos corporais. E lembre-se de higienizar também sua máquina de lavar conforme manda o manual.
6. Considere trocar sua roupa de baixo todos os anos
Soa um pouco excessivo, especialmente para algo que é lavado com tanta frequência. Mas, até roupas íntimas limpas podem conter até 10.000 bactérias vivas. Isso ocorre porque há bactérias na água da máquina de lavar - cerca de um milhão de bactérias em apenas 2 colheres de sopa de água usada!
Além disso, cerca de 83% das roupas íntimas ‘limpas’ contêm até 10.000 bactérias. Se você teve alguma infecção vaginal no período, é interessante substituir a roupa íntima nesse período de um ano.
7. O estilo da calcinha pode afetar seu humor
Mesmo que não seja vista, a roupa de baixo pode realmente desempenhar um papel importante na maneira como você se sente. Em uma pesquisa nos EUA feita pelo ShopSmart, 25% das mulheres identificadas revelaram que seu humor era afetado por roupas íntimas “pouco atraentes” ou inadequadas.
Eles também descobriram que quase metade das mulheres pesquisadas (47%) se sentia mais sexy ou mais confiante ao usar uma calcinha especial. Não subestime o poder da sua roupa mais íntima ou pense que só porque ninguém a vê, não precisa parecer incrível. Se você já está se sentindo um pouco triste, use a sua calcinha mais sexy. Isso pode ajudar!
ROUPAS ÍNTIMAS MASCULINAS
Para homens, há também alguns modelos, a empresa Bunker, que trabalha no ramo de cuecas explica a diferença:
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1. Cueca samba-canção
A samba-canção é aquela parada: há quem odeie, há quem ame. A razão disso é que, por um lado, ela é bem confortável e facilita a circulação de ar interna — o que ajuda em relação à transpiração na região, especialmente em dias mais quentes.
Por outro lado, essa peça tem mais tecido do que outros tipos de cueca e acaba se tornando uma peça folgada e volumosa.
Por isso, não é indicada para utilizar com roupas que também têm volume, como bermudas e calças de moletom. E também não cria muito conforto em roupas mais justas como calça social e até mesmo calça jeans.
Esse modelo pode até ser uma boa pedida em um dia de preguiça em casa ou para dormir, mas não será a melhor escolha para o batente da rotina.
2. Cueca boxer
As cuecas boxer são consideravelmente mais confortáveis do que as slips, como tem as pernas mais compridas, evitam o atrito com a virilha e reduzem o contato entre as coxas.
Se encaixa em qualquer tipo de corpo, mas não se esqueça de escolher o tamanho certo.Dê preferência para as cuecas com bojo, que vão ter espaço para acomodar a “ferramenta”.
Muita atenção à falsa promessa de conforto das cuecas sem costura. Se por um lado há menos atrito por terem menos costuras, por outro, a área do bojo não tem volume extra, sendo praticamente um tecido plano o que acaba apertando o “amigo”.
3. Sungão
Um pouco menores que as boxers e ligeiramente maiores do que as slips, as cuecas tipo sunga (também conhecidas como cueca trunk) são bem democráticas. No Brasil esse modelo de underwear e o que chamamos de cueca boxer, acabam sendo mais ou menos a mesma coisa.
Esse tipo de cueca, como o próprio nome diz, lembra bastante a sunga que usamos para pegar uma praia ou curtir uma piscina.
Dicas para lavagem
Esse é o primeiro ponto a ser levado em consideração na hora de lavar as suas cuecas. Água fria ou morna? E a resposta é simples: depende. Isso tudo porque os tipos de tecidos apresentam resistências diferentes em cada temperatura.
Por outro lado, a água um pouco mais quente ajuda a eliminar certas bactérias e sujeiras que podem acumular na cueca. A dica é nunca ultrapassar os 40 graus e, se possível, consultar a indicação do fabricante.
Além disso, hoje tem sabão de tudo que é jeito com vários ingredientes e nomes. Mas não inventa muito não, dá uma olhada no que o fabricante da sua máquina recomenda.
Atualmente o sabão líquido ocupou bastante espaço, mas o sabão em pó ainda reina em muitas casas. A dica aqui é NUNCA jogar sabão em pó diretamente sobre a peça, há o risco de manchar. Então siga as instruções da máquina de lavar ou faça a diluição do sabão antes de lavar a sua cueca à mão.
Fonte: empresa Bunker, que trabalha no ramo de cuecas.
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